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terça-feira, 11 de junho de 2013

HEREDITARIEDADE


Gregor Mendel (1822-1884) é chamado, com mérito, o pai da genética. Realizou trabalhos com ervilha no mosteiro de Brunn, na Áustria, ele era um monge.
Sua primeira monografia foi publicada em 1866, mas devido ao caráter quantitativo e estatístico de seu trabalho, e das influências do trabalho de Darwin (1859) sobre a origem das espécies, pouca atenção foi dada àqueles relatos. E se Darwin tivesse conhecido Mendel? Isso teria sido muito interessante, pois Darwin, ao contrário de Mendel não pode explicar a hereditariedade.

Em 1900 o trabalho de Mendel foi redescoberto por outros pesquisadores. Cada um deles obtiveram, a partir de estudos independentes, evidências a favor dos princípios de Mendel, citando-o em suas publicações.
Em 1905, o inglês William Bateson, batizou essa ciência que começava a nascer de Genética.

O TRABALHO DE MENDEL

Mendel não foi o único a realizar experimentos de hibridação, mas foi o que obteve maior sucesso, devido sua metodologia científica de matemática aplicada e ao material escolhido.

Material escolhido

Mendel escolheu ervilhas como seu organismo experimental, por ser uma planta anual que podia ser cultivada e cruzada facilmente tendo-se a possibilidade de se obter progênie abundante ocupando pouco espaço. Possuía genitores contrastantes com características bem definidas e muita variabilidade para vários caracteres. Além disso, as ervilhas contêm flores perfeitas que contém ambas as partes, femininas e masculinas (produtoras de pólen), e elas são normalmente autofertilizadas, atingindo a homozigose e pureza por processo natural de propagação.
Metodologia

Mendel destacou-se por ter adotado procedimentos metodológicos científicos e criteriosos. Destacam-se os fatos de ter analisado um caráter por vez; trabalhado com pais puros; e ter quantificado os dados. Os cruzamentos foram feitos com grande cuidado, quando as ervilhas estavam em flor. Para prevenir a autofertilização nas "flores-teste", as anteras daquelas fores escolhidas para serem as flores paternais eram removidas antes que suas estruturas receptoras de pólen estivessem completamente maduras. O pólen do progenitor escolhido era transferido na época apropriada para o estigma da flor designada para ser a geradora da semente. As sementes eram deixadas para amadurecer nas hastes das plantas. No caso de um caráter tal como a cor da semente. As sementes eram deixadas para amadurecer nas hastes das plantas. No caso de um caráter tal como a cor da semente, a classificação podia ser feita imediatamente; mas para caracteres como o tamanho da planta pudessem ser classificadas as sementes tinham que ser plantadas na estação seguinte e esperar que as plantas amadurecessem. Experiências de hibridização foram realizadas durante várias gerações e retrocruzamentos foram feitos entre híbridos e variedades paternas puras. Mendel visualizava claramente cada problema a ser resolvido e planejava seus cruzamentos para este fim. Ele observou que as condições do tempo, do solo e da umidade afetavam as características do crescimento das plantas, mas fatores hereditários eram os maiores responsáveis pelas características das plantas. Por exemplo, em um determinado ambiente as plantas altas mediam 6 á 7 pés, enquanto as anãs mediam de 9 à 18 polegadas. Uma planta anã nunca se transformou em alta e uma alta nunca se transformou numa anã. Mendel estudou 7 características, cada uma com duas manifestações fenotípicas. Elas são relacionadas na tabela que segue.



Característica
Dominância
Recessividade
Tipo de inflorescência
axilar
terminal
Forma da casca da semente
lisa
rugosa
Cor dos cotilédones
amarelos
verdes
Cor da casca da semente
cinza
branco
Forma da vagem
normal
sulcada
Cor da vagem
verde
amarela
Altura da planta
alta
anã
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