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terça-feira, 11 de junho de 2013

BACTERIÓFAGOS

Bacteriófagos

Bacteriófago, ou fago, é o nome que se dá ao vírus capaz de infectar bactérias, e também destruí-las. Fagos T, por exemplo, parasitam a Escherichia coli, causadora de enterites, infecções urinárias, dentre outras doenças. 







Formado por cabeça contendo ácido nucleico, cauda, e fibras caudais – todas de origem proteica - o fago adere-se à parede celular destes procariontes, com auxílio de proteínas presentes em sua cauda. Ele perfura esta região e, em seguida, injeta seu DNA, deixando sua cápsula, agora vazia, do lado de fora. 
O DNA viral multiplica-se na célula hospedeira – no caso, a bactéria – provocando a síntese de proteínas virais e, consequentemente, a formação de novos fagos. Estes, após determinado tempo e com auxílio de enzimas específicas, rompem a parede bacteriana, podendo infectar outros indivíduos. Tais etapas compreendem o chamado ciclo lítico. 







Descoberta:
No ano 1915, o bacteriólogo Frederick Twort e o microbiologista Felix D'Hérelle descobriram os bacteriófagos , os vírus que infectam bactérias. A partir daí, muitos cientistas, baseados nas suas descobertas, começaram a investigação da estrutura, genética e replicação do vírus. Frederick Twort (1877-1950) Felix D'Hérelle (1873 - 1949) A partir de 1930, a virologia foi impulsionada pelo avanço da ciência. O desenvolvimento do microscópio electrónico, da técina de difracção de raios X e da técnica de ultracentrifugação possibilitaram o estudo dos vírus. Descobriram-se então vírus eram compostos por substâncias como proteínas, DNA ou RNA. Classificou-se também o grupo dos “fagos” e desenvolveram-se culturas de células para se observar o modo de propagação dos vírus


















Reprodução:

A reprodução ou replicação dos bacteriófagos, assim como os demais vírus, ocorre somente no interior de uma célula hospedeira.




No interior do hospedeiro, o DNA viral começa a replicar-se de duas formas possíveis: ciclo lítico ou o ciclo lisogénico.
Ciclo Lítico – o DNA viral sofre replicação independentemente do cromossoma hospedeiro. São produzidas partículas virais em grande quantidade que fazem com que a célula “expluda”, permitindo ao vírus invadir outras bactérias.
Ciclo Lisogénico – o DNA viral é incorporado no cromossoma da bactéria e replicam-se em conjunto. A quantidade de DNA viral aumenta devagar à medida que a população de bactérias aumenta.

Bibliografia:



http://www.slideshare.net/silviapimenta92/virus-final-3061715

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