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terça-feira, 11 de junho de 2013

EVOLUÇÃO


Embora muitas vezes relacionada com progresso, a palavra evolução no sentido biológico não tem esta conotação. Darwin não se referia às suas teorias como teorias evolutivas e tinha o cuidado de evitar termos como "superior" e "inferior". Infelizmente, ainda é comum se observar como as pessoas relacionam a evolução biológica com progresso, superioridade.

Na verdade, a evolução biológica consiste na mudança das características hereditárias de grupos de organismos ao longo das gerações (há um tópico sobre esse assunto). Grupos de organismos, denominados populações e espécies, são formados pela divisão de populações ou espécies ancestrais; posteriormente, os grupos descendentes passam a se modificar de forma independente. Portanto, numa perspectiva de longo prazo, a Evolução é a descendência, com modificações, de diferentes linhagens a partir de ancestrais comuns.

A Teoria da Evolução é um conjunto de afirmações a respeito dos processos da Evolução tidos como causadores da história dos eventos evolutivos. A evolução biológica (ou orgânica) ocorre como consequência de vários processos fundamentais. Esses processos são tanto aleatórios como não aleatórios.

É certamente a maior teoria unificante da biologia. A diversidade de organismos, similaridades e diferenças entre os tipos de organismos, padrões de distribuição e comportamento, adaptação e interação, eram meramente um caos desconcertante de fatos até que a teoria evolutiva deu-lhes sentido. Não existe uma área sequer dentro da biologia na qual esta teoria não sirva como um princípio ordenador. Nenhuma outra ideia em biologia é tão cientificamente poderosa, ou tão intelectualmente estimulante. Não foi a toa que Dobzhansky cunhou a célebre frase: "Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução".

A evolução aconteceu, e continua acontecendo. A seleção natural está sempre trabalhando; as frequências gênicas flutuam; ambos têm sido observados repetidamente no laboratório, em organismos com curtos intervalos de tempo e no campo. Estes mecanismos estão bem documentados. Os registros fósseis, a sistemática molecular e os mecanismos compartilhados por todas as células vivas claramente demonstram a origem antiga da vida e a continuidade da descendência com modificações a partir de ancestrais comuns. A evolução é realidade e não pode ser ignorada.


A figura abaixo representa o tamanho da caixa cranina e podemos relacionar com suas capacidades em realizar atividades:



http://www.ahistoria.com.br/wp-content/uploads/historia-da-evolucao-humana.jpg 
 

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