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domingo, 16 de junho de 2013

PROPOSTA DE AULA



Para fazer meu plano de aula vou utilizar os objetos de aprendizagem número 3 e número 5. Estes objetos serão usados como complemento dos conteúdos abordados. A aula irá começar com uma breve explicação sobre a história da genética e descoberta do cromossomo. Depois os alunos montarão um cariótipo humano de acordo com um modelo. Deverão fazer a contagem dos cromossomos e identificação do sexo. Após isso identificarão cariótipos com anomalias e através da contagem dos cromossomos e obervação do cromossomo em questão postarão no blog a anomalia com a justificativa.


Cariótipo Normal




Encontre as anomalias









Objeto de aprendizagem 3: http://ts4.mm.bing.net/th?id=H.4564301469649283&pid=1.7 Imagem do
Objeto de aprendizagem 5: http://www.ghente.org/ciencia/genetica/index.htm 


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Links recomendados

http://fundacaolemann.org.br/blog/
flippedclassroom.info/ 
http://porvir.org/porpensar/ensino-hibrido-mescla-ensino-tradicional-on-line/20121026 
http://educacaoemrede.blogspot.com.br/  
http://geneticanaescola.com.br/

terça-feira, 11 de junho de 2013

EVOLUÇÃO


Embora muitas vezes relacionada com progresso, a palavra evolução no sentido biológico não tem esta conotação. Darwin não se referia às suas teorias como teorias evolutivas e tinha o cuidado de evitar termos como "superior" e "inferior". Infelizmente, ainda é comum se observar como as pessoas relacionam a evolução biológica com progresso, superioridade.

Na verdade, a evolução biológica consiste na mudança das características hereditárias de grupos de organismos ao longo das gerações (há um tópico sobre esse assunto). Grupos de organismos, denominados populações e espécies, são formados pela divisão de populações ou espécies ancestrais; posteriormente, os grupos descendentes passam a se modificar de forma independente. Portanto, numa perspectiva de longo prazo, a Evolução é a descendência, com modificações, de diferentes linhagens a partir de ancestrais comuns.

A Teoria da Evolução é um conjunto de afirmações a respeito dos processos da Evolução tidos como causadores da história dos eventos evolutivos. A evolução biológica (ou orgânica) ocorre como consequência de vários processos fundamentais. Esses processos são tanto aleatórios como não aleatórios.

É certamente a maior teoria unificante da biologia. A diversidade de organismos, similaridades e diferenças entre os tipos de organismos, padrões de distribuição e comportamento, adaptação e interação, eram meramente um caos desconcertante de fatos até que a teoria evolutiva deu-lhes sentido. Não existe uma área sequer dentro da biologia na qual esta teoria não sirva como um princípio ordenador. Nenhuma outra ideia em biologia é tão cientificamente poderosa, ou tão intelectualmente estimulante. Não foi a toa que Dobzhansky cunhou a célebre frase: "Nada em biologia faz sentido exceto à luz da evolução".

A evolução aconteceu, e continua acontecendo. A seleção natural está sempre trabalhando; as frequências gênicas flutuam; ambos têm sido observados repetidamente no laboratório, em organismos com curtos intervalos de tempo e no campo. Estes mecanismos estão bem documentados. Os registros fósseis, a sistemática molecular e os mecanismos compartilhados por todas as células vivas claramente demonstram a origem antiga da vida e a continuidade da descendência com modificações a partir de ancestrais comuns. A evolução é realidade e não pode ser ignorada.


A figura abaixo representa o tamanho da caixa cranina e podemos relacionar com suas capacidades em realizar atividades:



http://www.ahistoria.com.br/wp-content/uploads/historia-da-evolucao-humana.jpg 
 

HEREDITARIEDADE


Gregor Mendel (1822-1884) é chamado, com mérito, o pai da genética. Realizou trabalhos com ervilha no mosteiro de Brunn, na Áustria, ele era um monge.
Sua primeira monografia foi publicada em 1866, mas devido ao caráter quantitativo e estatístico de seu trabalho, e das influências do trabalho de Darwin (1859) sobre a origem das espécies, pouca atenção foi dada àqueles relatos. E se Darwin tivesse conhecido Mendel? Isso teria sido muito interessante, pois Darwin, ao contrário de Mendel não pode explicar a hereditariedade.

Em 1900 o trabalho de Mendel foi redescoberto por outros pesquisadores. Cada um deles obtiveram, a partir de estudos independentes, evidências a favor dos princípios de Mendel, citando-o em suas publicações.
Em 1905, o inglês William Bateson, batizou essa ciência que começava a nascer de Genética.

O TRABALHO DE MENDEL

Mendel não foi o único a realizar experimentos de hibridação, mas foi o que obteve maior sucesso, devido sua metodologia científica de matemática aplicada e ao material escolhido.

Material escolhido

Mendel escolheu ervilhas como seu organismo experimental, por ser uma planta anual que podia ser cultivada e cruzada facilmente tendo-se a possibilidade de se obter progênie abundante ocupando pouco espaço. Possuía genitores contrastantes com características bem definidas e muita variabilidade para vários caracteres. Além disso, as ervilhas contêm flores perfeitas que contém ambas as partes, femininas e masculinas (produtoras de pólen), e elas são normalmente autofertilizadas, atingindo a homozigose e pureza por processo natural de propagação.
Metodologia

Mendel destacou-se por ter adotado procedimentos metodológicos científicos e criteriosos. Destacam-se os fatos de ter analisado um caráter por vez; trabalhado com pais puros; e ter quantificado os dados. Os cruzamentos foram feitos com grande cuidado, quando as ervilhas estavam em flor. Para prevenir a autofertilização nas "flores-teste", as anteras daquelas fores escolhidas para serem as flores paternais eram removidas antes que suas estruturas receptoras de pólen estivessem completamente maduras. O pólen do progenitor escolhido era transferido na época apropriada para o estigma da flor designada para ser a geradora da semente. As sementes eram deixadas para amadurecer nas hastes das plantas. No caso de um caráter tal como a cor da semente. As sementes eram deixadas para amadurecer nas hastes das plantas. No caso de um caráter tal como a cor da semente, a classificação podia ser feita imediatamente; mas para caracteres como o tamanho da planta pudessem ser classificadas as sementes tinham que ser plantadas na estação seguinte e esperar que as plantas amadurecessem. Experiências de hibridização foram realizadas durante várias gerações e retrocruzamentos foram feitos entre híbridos e variedades paternas puras. Mendel visualizava claramente cada problema a ser resolvido e planejava seus cruzamentos para este fim. Ele observou que as condições do tempo, do solo e da umidade afetavam as características do crescimento das plantas, mas fatores hereditários eram os maiores responsáveis pelas características das plantas. Por exemplo, em um determinado ambiente as plantas altas mediam 6 á 7 pés, enquanto as anãs mediam de 9 à 18 polegadas. Uma planta anã nunca se transformou em alta e uma alta nunca se transformou numa anã. Mendel estudou 7 características, cada uma com duas manifestações fenotípicas. Elas são relacionadas na tabela que segue.



Característica
Dominância
Recessividade
Tipo de inflorescência
axilar
terminal
Forma da casca da semente
lisa
rugosa
Cor dos cotilédones
amarelos
verdes
Cor da casca da semente
cinza
branco
Forma da vagem
normal
sulcada
Cor da vagem
verde
amarela
Altura da planta
alta
anã
http://blog.deanandadie.net/wp-content/uploads/2010/11/darwin_mendel_divide-264x300.jpg  

GENES E CROMOSSOMOS



CROMOSSOMOS

Um cromossomo ou cromossoma é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleotídeos com funções específicas nas células dos seres vivos.
Nos cromossomos dos eucariontes, o DNA encontra-se numa forma semi-ordenada dentro do núcleo celular, agregado a proteínas estruturais, as histonas, e toma a designação de cromatina. Os procariontes não possuem histonas nem núcleo. Na sua forma não-condensada, o DNA pode sofrer transcrição, regulação e replicação.
Durante a mitose os cromossomos encontram-se condensados e têm o nome de cromossomos metafásicos e é a única ocasião em que se podem observar com um microscópio óptico. Observe no vídeo abaixo como ocorre a mitose:



 
O primeiro investigador a observar cromossomos foi Karl Wilhelm von Nägeli em 1842 e o seu comportamento foi descrito em detalhe por Walther Flemming em 1882. Em 1910, Thomas Hunt Morgan provou que os cromossomos são os portadores dos genes.

Cromossomos dos eucariontes

Os eucariontes possuem múltiplos cromossomos lineares dentro do núcleo celular. Cada cromossomo tem um centrômero e um ou dois braços saindo do centrômero, os cromatídeos. As extremidades dos cromossomos possuem estruturas especiais chamadas telômeros. A replicação do DNA pode iniciar-se em vários pontos do cromossomo.


Cromossomos dos procariontes

Os cromossomos das bactérias podem ser circulares ou lineares. Algumas bactérias possuem apenas um cromossomo, enquanto outras têm vários. O DNA bacteriano toma por vezes a forma de plasmídeos, cuja função não se encontra bem definida.

Cromatina

Conhecem-se dois tipos de cromatina:
Eucromatina, que consiste em DNA ativo, ou seja, que se pode expressar como proteínas, e Heterocromatina, que consiste em DNA inativo e que parece ter funções estruturais durante o ciclo celular. Podem ainda distinguir-se dois tipos de heterocromatina: Heterocromatina constitutiva, que nunca se expressa como proteínas e que se encontra localizada à volta do centrômero (contém geralmente sequências repetitivas); e Heterocromatina facultativa, que, por vezes, se expressa. 

 Espécie
Número de Cromossomos
Humana
46
Milho
20


Ervilha
14
Drosophila
8
Dália
64
Tatu
64
Cavalo
64

GENES

O gene compreende a região da molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico), contendo em seu segmento uma instrução gênica codificada através de bases nitrogenadas (adenina, guanina, citosina e timina), que pela expressão transcrita (formação de moléculas de RNA) coordena indiretamente a síntese (tradução) de um polipeptídeo (uma proteína).



O conjunto de genes forma a unidade cromossômica, isto é, um filamento da molécula de DNA, que possui atividade funcional quando o material genético encontra-se na forma filamentosa (eucromatina / desespiralizada), não compactada em ocasião da liberação de sua expressão regulada por outros genes.

No instante em que a célula está se preparando para entrar em divisão celular (mitose ou meiose), as regiões eucromáticas do cromossomo iniciam sua espiralização. Quando atingido o máximo grau de compactação, o material genético passa a ser denominado de cromossomo, estado em que a célula tem sua capacidade transcricional interrompida.

Dessa forma, os genes, responsáveis por guardar e manifestar oportunamente o mecanismo que rege o metabolismo orgânico dos seres vivos, em consonância com o meio ambiente, transmitem hereditariamente todas as características de um organismo, conforme a propagação da espécie.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/cromossomos/cromossomos.php